segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O mito da sexualidade da mulher negra.



O estereótipo desenvolvido em torno da raça negra, principalmente no que tange à sexualidade feminina, desenvolveu-se tomando como princípio o modo que eram tratadas no período colonial, época em que os senhores, de raça branca, tinham as escravas como fonte de prazer, tendo em vista o costume adquirido de que suas esposas eram simplesmente procriadoras de seus descendentes.
O racismo e o preconceito racial, principalmente para com a população negra no Brasil, se originaram no cativeiro a que foram submetidos desde a época da colonização.
A herança de tal tratamento atravessa a atualidade com padrões e normas de uma sociedade “branca”, dotada de tabus e preconceitos, onde cada um desempenha um papel submetido a modelos criados por essa sociedade.
O mito criado em torno da “sexualidade exacerbada” da raça negra, desenvolveu-se a partir da própria experiência dos senhores na época colonial, que tinham as escravas como objeto sexual, passando a impressão de que as mesmas eram sexualmente mais “quentes” do que suas esposas, que por questões culturais não eram educadas para o prazer sexual.

Por Bianca, Hallysson, João Paulo e Maria dos Anjos - Grupo 04