domingo, 9 de outubro de 2011


Plano de Ação


Implantação do Programa de Planejamento Familiar
no Contexto Rural do Município de Iúna-ES.

Grupo:

Bianca, Cinthya, Cristhiano, Dilma, Elzimar, Hallysson, João Paulo, Maria dos Anjos, Viviane e Virgínia – Curso de Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça do Polo da UFES de Iúna.

Objetivo geral da ação:
Implantar o Programa de Planejamento Familiar garantindo às mulheres rurais informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade, num contexto de escolha livre e informada.
Justificativa:
A mulher que reside na zona rural tem uma rotina exaustiva de trabalho, visto que além das atividades domésticas, realiza o trabalho braçal na lavoura juntamente com o seu companheiro. Essa jornada é acentuada pelo cuidado com os filhos e, quanto mais filhos mais responsabilidades e desgastes para a mulher. Diante deste contexto, que inclui o nível de escolaridade baixo, a mulher rural não tem acesso, e na maioria das vezes não prioriza as informações relativas ao planejamento familiar.
O planejamento familiar está incluído entre as ações prioritárias a serem desenvolvidas na Atenção Básica. Nosso município ainda não conseguiu estruturar o referido programa focado na população rural, mesmo sendo este um direito assegurado pela Constituição Federal.
Diante deste contexto, faz-se necessário a integração das práticas de atenção em planejamento familiar, em busca da construção de um novo cenário, desvelando o atual desenho institucional e mobilizando diversos atores como a Estratégia de Saúde da Família – ESF e Unidades Básicas de Saúde - UBS para a incorporação de propostas que atendam as necessidades de saúde da população rural.
Viabilizar o acesso aos métodos contraceptivos na prevenção da gravidez e no planejamento da mesma, visto que o planejamento torna possível programar quantos filhos terá, quando os terá ou escolher entre ter ou não filhos, é uma forma de possibilitar à mulher rural a autonomia de regulação de sua fecundidade e consequentemente do seu corpo.
 O acesso à informação e a facilidade de obtenção de meios contraceptivos sob orientação médica adequada é a única maneira de preservar a saúde da mulher contribuindo para evitar gestações indesejadas, diminuir o número de gestações de alto risco, abortos inseguros e consequentemente reduzir a mortalidade materna e infantil. 
Descrição da ação:
Serão implementadas as seguintes ações para a realização do plano:           Apresentação do plano de ação junto à Secretaria de Saúde e o Conselho Municipal de Saúde através de reunião junto aos seus representantes;
Implantar o plano de ação nas Estratégias de Saúde da Família e nas Unidades Básicas de Saúde que atendem a população rural,
Capacitação dos profissionais (médicos, enfermeiros, farmacêuticos e agentes comunitários de saúde) envolvidos na ação, através de um encontro para conscientizá-los e contextualizá-los em relação ao tema.
O acesso das mulheres do campo ao programa será viabilizado através de busca ativa, por intermédio das Agentes Comunitárias de Saúde da área de abrangência e cadastro nas Estratégias de Saúde da Família – ESF e Unidades Básicas de Saúde - UBS.
Trabalho educativo nas escolas localizadas na zona rural com as adolescentes, através de encontros interativos ministrados pelas enfermeiras responsáveis pelas ESF’s e UBS’s.
Avaliação e monitoramento do plano.

Cronograma

ATIVIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
Apresentação do Plano de Ação
x






Implantação do Plano
x






Capacitação dos profissionais envolvidos

x





Acesso dos usuários ao programa de planejamento familiar


x





Trabalho educativo nas escolas


x

x

x
Avaliação e monitoramento



x


x
População beneficiada
Mulheres residentes na zona rural do município de Iúna.

Movimento de Mulheres

No decorrer da história, observa-se a luta das mulheres na busca da conquista de seus direitos, no espaço de domínio público e na valorização de seu papel.
Entendo que vários fatores contribuíram para tais mobilizações em todo o mundo, mas, cito em especial a resistência a todas as formas de subordinação e de opressão do sexo feminino.
A luta pelos direitos da mulher foi evoluindo durante longos séculos, mas o Movimento Feminista, ocorrido na França, no final do século XIX, teve grande repercussão mundial e desenvolveu um papel crucial na luta de emancipação das mulheres.
Em 1932, no Brasil, a mulher conquistou o direito de voto e percorreu um caminho conflituoso no combate a desigualdade de gênero imposta pelo sistema patriarcal.
O processo de industrialização no Brasil, no final do século XIX, contou com a participação significativa das mulheres na classe operária, principalmente nas indústrias têxteis e alimentícias, participação esta, também justificada pela desigualdade salarial entre os gêneros, pela exploração da mão de obra feminina.
Como cita o texto, a presença das mulheres no movimento operário “foi alvo de grande condenação moral”, visto que, as mesmas deveriam dedicar-se, sobretudo, ao lar e aos cuidados com os filhos.
Apesar de muitas críticas advindas da moralidade social, as mulheres atuaram ativamente no movimento operário, que posteriormente resultou na regulamentação do trabalho feminino na Constituição de 1934 e em gradativas conquistas no movimento sindical.
A participação das mulheres nos movimentos sociais tornou-se cada vez mais evidente.
A luta das trabalhadoras rurais pelo acesso a terra e por direitos como aposentadoria e licença maternidade, culminaram na efetivação desses direitos. Em meio a essas conquistas, foi criado o Movimento das Trabalhadoras Rural (MMTR) que, como coloca o texto, atualmente tem como enfoque principal os direitos de cidadania; o problema da violência intrafamiliar; o tema do desenvolvimento sustentável; e a luta pela soberania alimentar.
Fica evidente, apesar de todos os obstáculos, a importância da organização das mulheres rurais em prol de seus direitos, sejam como participantes de cooperativas, sindicatos ou outros tipos de organizações.
É importante ressaltar que todas as mulheres que participaram e ainda participam da luta pela reivindicação de seus direitos e por sua emancipação, tem como principal característica a luta contra a discriminação social, seja por raça, etnia, gênero, classe, entre outras, e contribuíram de forma efetiva para se tornarem visíveis no espaço público.

Bianca Amaral Cade Fardim
Bibliografia: Textos da Unidade 4.

A Mulher Negra


A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.
A mulher negra ao longo de sua história foi a “espinha dorsal” de sua família, que muitas vezes constitui-se dela mesma e dos filhos. Quando a mulher negra teve companheiro, especialmente na pós-abolição, significou alguém a mais para ser sustentado. O Brasil, que se favoreceu do trabalho escravo ao longo de mais de quatro séculos, colocou à margem o seu principal agente construtor, o negro, que passou a viver na miséria, sem trabalho, sem possibilidade de sobrevivência em condições dignas. Com o incentivo do governo brasileiro à imigração estrangeira e à tentativa de extirpar o negro da sociedade brasileira, houve maciça tentativa de embranquecer o Brasil.
Provavelmente o mais cruel de todos os males foi retirar da população negra a sua dignidade enquanto raça remetendo a questão da negritude aos porões da sociedade. O próprio negro, em alguns casos, não se reconhece, e uma das principais lutas do movimento negro e de estudiosos comprometidos com a defesa da dignidade humana é contribuir  para o resgate da cidadania do negro.
A pobreza e a marginalidade a que é submetida a mulher negra reforça o preconceito e a interiorização da condição de inferioridade, que em muitos casos inibe a reação e luta contra a discriminação sofrida. O ingresso no mercado de trabalho do negro ainda criança e a submissão a salários baixíssimos reforçam o estigma da inferioridade em que muitos negros vivem. Contudo, não podemos deixar de considerar que esse horizonte não é absoluto e mesmo com toda a barbárie do racismo há uma parcela de mulheres negras que conseguiram vencer as adversidades e chegar à universidade, utilizando-a como ponte para o sucesso profissional.
Embora o contexto adverso, algumas mulheres negras vivem a experiência da mobilidade social processada em “ritmo lento”, pois além da origem escrava, ser negra no Brasil constitui um real empecilho na trajetória da busca da cidadania e da  ascensão social. Bernardo (1998), em seu trabalho sobre a memória de velhas negras na cidade de São Paulo, mostra como é difícil a mobilidade ascensional da negra - especialmente na conquista de um emprego melhor, pois a maioria das negras trabalhava na informalidade, ou como empregadas domésticas.
As mulheres negras que conquistam melhores cargos no mercado de trabalho despendem uma força muito maior que outros setores da sociedade, sendo que algumas provavelmente pagam um preço alto pela conquista, muitas vezes, abdicando do lazer, da realização da maternidade, do namoro ou casamento. Pois, além da necessidade de comprovar a competência profissional, têm de lidar com o preconceito e a discriminação racial que lhes exigem maiores esforços para a conquista do ideal pretendido. A questão de gênero é, em si, um complicador, mas, quando somada à da raça, significa as maiores dificuldades para os seus agentes.
Paul Singer (1998) afirma que, à medida que a mulher negra ascende, aumentam as dificuldades especialmente devido à concorrência Em serviços domésticos que não representam prestígio não há concorrência e conseqüentemente as mulheres negras têm livre acesso e é nesse campo que se encontra o maior número delas. A população negra trabalha, geralmente, em posições menos qualificadas e recebe os mais baixos salários.
A mulher negra, portanto, tem que dispor de uma grande energia para superar as dificuldades que se impõe na busca da sua cidadania. Poucas mulheres negras conseguem ascender socialmente. Contudo, é possível constatar que está ocorrendo um aumento do número de mulheres negras nas universidades nos últimos anos. Talvez a partir desse contexto se possa vislumbrar uma realidade menos opressora para os negros, especialmente para a mulher negra.
Contudo, cabe ressaltar a experiência de mulheres negras na luta pela superação do preconceito e discriminação racial no ingresso no mercado de trabalho. Algumas mulheres atribuem a “façanha” da conquista do emprego do sucesso profissional a um espírito de luta e coragem, fruto de muito esforço pessoal, e outras ainda, ao apoio de entidades do movimento negro.
Na atualidade não se pode tratar a questão racial como elemento secundário, destacando apenas a problemática econômica. A posição social do negro não se baseia apenas na possibilidade de aquisição ou consumo de bens. Ainda há uma grande dificuldade da sociedade brasileira em assumir a questão racial como um problema que necessita ser enfrentado. Enquanto esse processo de enfrentamento não ocorrer, as desigualdades sociais baseadas na discriminação racial continuarão, e, com tendência ao acirramento, ainda mais quando se trata de igualdade de oportunidades em todos os aspectos da sociedade.
A discriminação racial na vida das mulheres negras é constante; apesar disso, muitas constituíram estratégias próprias para superar as dificuldades decorrentes dessa problemática.

Bibliografia
MARIA NILZA DA SILVA
Professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina e Doutoranda na PUC/SP
Revista Espaço Acadêmico – Ano II – N 22 – Março de 2003 – Mensal – ISSN 1.519.6186.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Gravidez na adolescência


No Brasil, onde não há controle de natalidade e onde o planejamento familiar e a educação sexual ainda são assuntos pouco discutidos, a gravidez acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ser resolvido. É o caso da gravidez na adolescência.

Fonte:  InfoEscola: Navegando e Aprendendo.
Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso em: 29 de Set 2011.

                           Fonte: SINASC
                           Fonte: SINASC

Mulheres assumem o serviço pesado - Dez mulheres empregadas na fabricação de blocos


O prefeito de Divino de São Lourenço teve uma iniciativa magnífica. Ele montou uma fábrica de blocos para calçamento de ruas e contratou dez mulheres para a fabricação. Com essa iniciativa ele pretende fabricar 500.000 blocos e calçar todas as ruas da sede e do interior do município.

                            
Fonte: A Notícia do Caparaó disponível em: http://www.anoticiadocaparao.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=736&Itemid=1>. Acesso em: 30 de Set 2011.

Mulheres na Política Iunense


A presença feminina no quadro político municipal, apesar de ínfima se comparada com os mandatos masculinos, encontra-se presente há algumas décadas, tendo passado pelo legislativo municipal mulheres que consideravelmente contribuíram com o desenvolvimento e também demonstraram a igualdade de capacidade das mesmas no cumprimento de suas obrigações legislativas. 
Demonstrando a visão política feminina , vejamos a entrevista com a atual Vereadora Maria da Penha Barros Pereira.
1 – Em sua opinião, qual a importância da mulher na política?
Não é só na política, mas a participação da mulher em qualquer segmento da sociedade. Porque a mulher é um olhar diferenciado, uma sensibilidade maior. Uma experiência diferenciada do homem, até pela própria natureza do sexo. Acho que a mulher é um equilíbrio e que precisava estar em todos os lugares, em todos os segmentos e na política muito mais. Uma intervenção da mulher dentro da sua trajetória e sua conduta é muito mais pacificadora, mais ouvida. A participação da mulher é muito importante não só na política, mas em qualquer segmento.
2 – Como você vê a desigualdade de gênero, levando em consideração que muitas mulheres têm uma formação elevada em relação aos homens e mesmo assim tem inserção desigual no mercado de trabalho e na política.
Não tenho esse olhar, muita coisa é falácia, pode ser que exista algum cargo que a mulher ganhe menos que o homem, mas hoje as mulheres estão ganhando em muitos casos mais que os homens. Quem faz a diferença é a própria pessoa, mesma situação na questão de raça, quando se fala em raça negra, quem faz a trajetória é a pessoa. Não podemos ser despreparados e querer ter o mesmo que alguém preparado. Não há desigualdades quando há preparação. Pode ser que na política haja essa desigualdade. Ainda sinto que a mulher, a presença feminina é muito pequena sendo minoria. Então em uma discussão pode ser que a mulher não seja ouvida. Eu nunca senti isso em minha vida em relação à política por ser mulher.
3 – Em relação ao aumento do número de vereadores, essa proposta foi visando o aumento do número de mulheres na Câmara?
Não. O aumento do número de vereadores é Constitucional, porque até no dia em que votamos na Câmara, em entrevista à Rádio Mania FM, eu fui fazer uma retrospectiva e vi que em 12 anos já mudou  3 vezes o número de vereadores . Até o mandato anterior a 1999 passou para 15 vereadores. Em 1999 confirmou 15, em 2005 voltou para 09 e agora em 2011 para 11 vereadores. Então isso é um preceito constitucional que os municípios não são obrigados. Pode ter, no caso de Iúna, de acordo com o número de habitantes, o mínimo que é 09 e o máximo de 11. Então foi votado, mas não prevê um número maior de mulheres.
4 – Existe uma preocupação dos partidos em incentivar as mulheres a se candidatarem? Se existem, quais são essas ações? Se não existem, em sua opinião, o que deve ser feito?
Não existe nada que eu vejo concreto e efetivo nos partidos visando a participação das mulheres. Os partidos deveriam abrir discussões com mulheres que sejam autoridades bem sucedidas em segmento, talvez fosse uma alternativa. Mas existe outro lado, poucas pessoas participam, ninguém vai à reunião e em nossa região a participação é pequena. As pessoas que precisavam estar presentes não comparecem. Em curto prazo vi mudar muita coisa. O que poderá mudar futuramente são os próprios jovens de hoje se envolverem mais, ter mais consciência política, participar de causas dentro da escola, causas sociais. Pois isso aí disseminar para que a mulher procure a política, que através da política procurar alternativas para sanar, buscar alternativas para aqueles projetos.
5 – Considerando as mudanças ocorridas no último século, podemos considerar que houve muitos avanços nas relações sociais, pessoais, políticas e profissionais. Qual sua opinião em relação a criação, inserção e aperfeiçoamento das Políticas Públicas do Município? Tem alguma sugestão (educação/saúde)?
São tantas coisas, mas não adianta querer fazer tudo que você não consegue. Colocar em prática é muito difícil.
6 – Existe algum projeto da Câmara dos Vereadores voltado para as trabalhadoras rurais do nosso Município? Visto que as mesmas saem bem cedo, deixam suas famílias e se utilizam de meios de transportes que trazem risco.
Não. O projeto não existe. Existe sim, a criação de creche que foi ampliada nos distritos para que as crianças tenham onde ficar com conforto e tranqüilidade maior. Mas o projeto específico não existe. Porque não se discrimina os trabalhadores que são homens e mulheres.
Entrevista feita por: Elzimar, Dilma, Viviane, Cínthya e Virgínia.
Vereadoras do Município de Iúna nos últimos 40 anos
Vereadora
Período
Período
Período
N° Mandatos
Eunice da Costa Lemos de Lima
1973 a 1976


01
Maria da Penha Barros Pereira
1983 a 1988
2009 a 2012

02
Maria Aparecida de Melo
1989 a 1992
1997 a 2000
2005 a 2008
03
Neura Lúcia Melo Gomes
1993 a 1996


01
Edenir Reis Pereira
2001 a 2004


01
Delicia Schuab Ogioni
1989 a 1992


01
Norminda Gomes da Costa
2001 a 2004


01
Marlene Vieira Faria
2005 a 2008


01
Fonte: Câmara Municipal de Iúna

Desigualdades de Gênero no Brasil


Desemprego e Informalidade: as estatísticas apresentadas em relação à desigualdade salarial entre homens e mulheres demonstraram que no Brasil as mulheres ainda sofrem discriminação econômica e são poucas que chegam aos cargos de lideranças políticas. No mercado de trabalho as mulheres atingiram condições parciais, com redução na diferença salarial. As oportunidades oferecidas às mulheres não é suficiente para que elas tenham reconhecimento e valorização de seus serviços, contribuindo assim para o desemprego e a informalidade.
Desigualdade de Gênero na Política e Empoderamento: refere-se aos movimentos de mulheres em busca da igualdade de gênero e inclusão social. As desigualdades têm uma grande influência na participação efetiva da mulher no campo político e profissional, que vem sendo conquistado gradativamente a partir dos movimentos sociais. Esse avanço trouxe para as mesmas mais autonomia, autoconfiança, levando-as, sobretudo, a exercer e exigir seus direitos e capacidade de controlar suas relações pessoais e sociais, trazendo vantagens e conquistas na luta contra as desigualdade e desvalorização da mulher mediante as imposições antidemocráticas trazidas na história.
Violência de Gênero: trata-se da agressão contra a mulher que nos dias atuais vem trazendo debates e reflexões sobre formas de combater esse desrespeito e que os agressores quase sempre estão próximos e são íntimos da vítima.
População, Desenvolvimento e Relação de Gênero: Podemos destacar entre as inúmeras transformações a liberdade de expressão, sentimento e parceria sexual. Outro fator marcante deste século foi a participação da mulher nas tomadas de decisões no seio familiar e como protagonista nos movimentos sociais.
Tópicos criados por: Elzimar, Dilma, Viviane, Cínthya e Virgínia.
Bibliografia: http://www.gppgr.neaad.ufes.br/file.php/112/Modulo2/mod2_unid3.html. Acesso em: 19 de Set 2011

Gênero, sexo e sexualidade



Desde o momento em que o indivíduo está sendo gerado, há uma preocupação relativa à sua formação quanto ao gênero, que são as diferenças estabelecidas entre homens e mulheres. O sexo do individuo é uma característica física e anatômica dos corpos, porém, estudos e pesquisas apontam que antes do século XX o sexo de cada pessoa era determinado apenas pela aparência da genitália, e toda a cultura era trabalhada apenas com essa diferença; hoje percebemos que além da genitália, tem toda uma formação de genes ou até mesmo psicológica.

Sempre discutiu-se questões relacionadas a gênero, sexo e sexualidade, as desigualdades de gênero e os movimentos das mulheres, apresentando-se conceitos, teorias, pesquisas e debates. O indivíduo em contato com a cultura de sua família, escola, igreja, sociedade, passa a absorvê-la independentemente de ter sido “imposta” ou “ensinada” como cultura ideal.
Cada pessoa, na descoberta da sexualidade, busca relacionamento de afeto, desejo e prazer entre homem e mulher e, conforme o que é estabelecido para cada sexo, sendo que esta busca pode ser encontrada em parceiros do mesmo sexo ou em sexo oposto. Neste contexto, a orientação sexual do indivíduo é uma construção social, que ao longo do tempo, a sociedade e a cultura de cada povo, a partir dos direitos humanos adquiridos que se explicitaram através de manifestações públicas, reconhece como orientação sexual a atração afetiva, sexual e emocional por outra pessoa, podendo ocorrer: a atração física e emocional pelo sexo oposto o que se chama de heterossexualidade; a atração física e emocional pelo mesmo sexo definida como homossexualidade e por fim a atração física e emocional pelo sexo oposto, a bissexualidade.
Os movimentos sociais que ocorrem neste país exigem dos gestores públicos criação, adaptação e implantação de políticas públicas capazes de satisfazerem as reivindicações emanadas da sociedade, a exemplo cita-se o movimento feminista com início no século XIX, por provocar o surgimento das discussões e por consequência a implantação de políticas públicas relacionadas aos direitos da mulher como o direito de voto, o aumento das oportunidades de trabalho para as mulheres e que também passam ter mais autonomia, como por exemplo, um marco em nosso país foi a primeira mulher eleita como Presidente, Dilma Rousseff, assim demonstrando as conquistas alcançadas após tantos movimentos.
Muito além dos direitos consolidados, o movimento feminista ao longo dos anos foi adquirindo consistência e representações importantes. As desigualdades de gênero na sociedade passaram a ser discutidas gerando então mudanças, as quais repercutem nos dias atuais que estão em constantes transformações e adaptações, com o propósito de igualdade de gênero, trazendo para discussão temas éticos e não éticos.
Relevante ao assunto, um indivíduo se torna vulnerável ao meio em que vive, podendo sofrer preconceitos e discriminações, que podem ou não interferir na sua vida social e/ou profissional. Todo ser humano tem o direito de realizar suas escolhas, independente de qualquer situação, podendo assim sofrer em determinado momento algum tipo de desigualdade seja ela social, racial, gênero.
Texto criado por Elzimar, Dilma, Viviane, Cínthya e Virgínia.
Bibliografia: http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/generodh/gen_categoria.html. Acesso em 24 mar. 2010.