quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Gênero, sexo e sexualidade



Desde o momento em que o indivíduo está sendo gerado, há uma preocupação relativa à sua formação quanto ao gênero, que são as diferenças estabelecidas entre homens e mulheres. O sexo do individuo é uma característica física e anatômica dos corpos, porém, estudos e pesquisas apontam que antes do século XX o sexo de cada pessoa era determinado apenas pela aparência da genitália, e toda a cultura era trabalhada apenas com essa diferença; hoje percebemos que além da genitália, tem toda uma formação de genes ou até mesmo psicológica.

Sempre discutiu-se questões relacionadas a gênero, sexo e sexualidade, as desigualdades de gênero e os movimentos das mulheres, apresentando-se conceitos, teorias, pesquisas e debates. O indivíduo em contato com a cultura de sua família, escola, igreja, sociedade, passa a absorvê-la independentemente de ter sido “imposta” ou “ensinada” como cultura ideal.
Cada pessoa, na descoberta da sexualidade, busca relacionamento de afeto, desejo e prazer entre homem e mulher e, conforme o que é estabelecido para cada sexo, sendo que esta busca pode ser encontrada em parceiros do mesmo sexo ou em sexo oposto. Neste contexto, a orientação sexual do indivíduo é uma construção social, que ao longo do tempo, a sociedade e a cultura de cada povo, a partir dos direitos humanos adquiridos que se explicitaram através de manifestações públicas, reconhece como orientação sexual a atração afetiva, sexual e emocional por outra pessoa, podendo ocorrer: a atração física e emocional pelo sexo oposto o que se chama de heterossexualidade; a atração física e emocional pelo mesmo sexo definida como homossexualidade e por fim a atração física e emocional pelo sexo oposto, a bissexualidade.
Os movimentos sociais que ocorrem neste país exigem dos gestores públicos criação, adaptação e implantação de políticas públicas capazes de satisfazerem as reivindicações emanadas da sociedade, a exemplo cita-se o movimento feminista com início no século XIX, por provocar o surgimento das discussões e por consequência a implantação de políticas públicas relacionadas aos direitos da mulher como o direito de voto, o aumento das oportunidades de trabalho para as mulheres e que também passam ter mais autonomia, como por exemplo, um marco em nosso país foi a primeira mulher eleita como Presidente, Dilma Rousseff, assim demonstrando as conquistas alcançadas após tantos movimentos.
Muito além dos direitos consolidados, o movimento feminista ao longo dos anos foi adquirindo consistência e representações importantes. As desigualdades de gênero na sociedade passaram a ser discutidas gerando então mudanças, as quais repercutem nos dias atuais que estão em constantes transformações e adaptações, com o propósito de igualdade de gênero, trazendo para discussão temas éticos e não éticos.
Relevante ao assunto, um indivíduo se torna vulnerável ao meio em que vive, podendo sofrer preconceitos e discriminações, que podem ou não interferir na sua vida social e/ou profissional. Todo ser humano tem o direito de realizar suas escolhas, independente de qualquer situação, podendo assim sofrer em determinado momento algum tipo de desigualdade seja ela social, racial, gênero.
Texto criado por Elzimar, Dilma, Viviane, Cínthya e Virgínia.
Bibliografia: http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/generodh/gen_categoria.html. Acesso em 24 mar. 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário